Quando Bush I resolveu invadir o Iraque na famosa guerra do Golfo Pérsico, o seu desejo não foi concretizado. Forças ocultas tolheram a derrubada do governo de Sadam. Anos mais tarde, Bush II amparado em algumas pseudoteorias, foi em busca de realizar o sonho frustrado do seu genitor.
As famosas armas de destruição em massa que jamais foram desenvolvidas pelo Iraque e a afirmativa de que iria implantar um regime democrático naquele país, são tipos de afirmação que não tem guarida, pois democracia emerge de um desejo natural do povo, não de algo programado. Ferir a soberania nacional de outros povos, apenas para demonstrar força, em nada enaltece nem justifica tamanha postura.
As recentes manifestações no Oriente, onde ditadores estão sendo depostos pelo próprio povo, não sinaliza que será implantado uma democracia, entretanto, possui muito mais chances, diferentemente do Iraque que atualmente se encontra em condições bem pior que durante a ditadura de Sadam.
O quadro não muito animador vivido pela terra do Tio Sam, é reflexo das medidas adotadas durante a era Bush II quando se gastou de maneira desenfreada para financiar uma guerra que estava mais atrelada a um capricho do que a uma necessidade conjuntural. O verdadeiro estadista não deixa o povo viver de maneira vulnerável por conta das suas peripécias, pelo contrário, busca o tempo inteiro sobrepujar seus desejos em nome das necessidades do povo.
Os Estados Unidos devem tomar como lição de que assumir postura de “xerife” do mundo, não o credencia como um exemplo de ideais democráticos, pelo contrário, assemelha-se muito mais às antigas práticas colonizadoras, dizimando culturas e promovendo toda sorte de atrocidade.
Por Hely Ferreira,
Ciêntista Político.
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