“O que mais me preocupa não é o grito dos MAUS, mas, o silêncio dos justos.” Martin Luther King

Injustiça, Senhoras e Senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade. De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

Estaremos, nós, voltando aos nebulosos tempos das palavras fatídicas de Martim Luther King, Pastor Evangélico, na Gloriosa Marcha dos Negros Norte-americanos na Luta pela Igualdade e pelos Direitos Civis, dos Anos Sessenta, quando disse: ‘O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos Justos’. No meu ponto de vista, o que esta frase retrata é que, os maus podem tentar destruir, gritar, difamar, etc., isto é próprio deles, porque nada mais sabem fazer para construir, não conseguem projetar planos que beneficiem os outros, por isso optam pelo que é mais fácil: desdenhar, caluniar, fofocar, etc. Mas ainda assim existe algo pior: a conivência daqueles que tantas coisas boas podem dizer e ou fazer, mas preferem desistir de lutar e cruzam os braços diante de tantas desgraças e situações conflitantes, acomodando-se em seus mundinhos, em seus egoísmos o que os transformará em seres mais perversos do que aqueles ditos ‘maus’.

Quero alardear a tragédia anunciada para a fatídica e criminosa pretensão, de alguns, em fazer nossa voz calar, ‘Vox Populi, Vox Dei’. Para que o mal prevaleça, basta que os "BONS" fiquem de braços cruzados! E se não fizermos nada AGORA, tudo irá, literalmente, água abaixo.


Paulinho do Padre.