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domingo, 22 de maio de 2011

Deputados justificam aumento de seus patrimônios


O crescimento patrimonial dos políticos após assumirem mandatos não sugere nenhuma ilicitude. É o que defende o secretário estadual de Governo, Maurício Rands (PT). Eleito deputado federal pela terceira vez em 2010, o petista teve um aumento de seus bens em quatro anos de R$ 2.538.289,44 para R$ 3.332.984,22. Rands classifica como “natural” que haja alterações financeiras por tal período. “Isso ocorre tanto no setor público quanto no privado. O exercício do mandato não é incompatível com outras atividades que as pessoas podem exercer, bem como com investimentos que possam fazer. No meu caso, me afastei do escritório de advocacia, que me dava uma renda muito maior, para ingressar na vida pública. Nem todo mundo se dispõe a isso”, ressalta o secretário.

O deputado estadual Daniel Coelho (PV) também apresentou crescimento nos rendimentos. Entre 2008, quando se reelegeu vereador do Recife, e 2010, quanto ganhou mandato estadual, o patrimônio do verde passou de R$ 261.889,77 para R$ 583.420.

Em termos percentuais, a deputada estadual Isabel Cristina (PT) apresentou um dos maiores saltos de patrimônio, passando de R$ 17 mil para R$ 130.483,80. “A vida de parlamentar não é, em essência, uma vida de patrimônio. Para comprar minha casa, eu já tinha uma base. Fiz poupança quando era professora. Não acredito que a política seja para aumentar patrimônio. Hoje, meus bens são uma casa e um carro. Gastei os rendimentos da poupança, cerca de R$ 20 mil, na campanha, tudo declarado”, observa a deputada.(Da FOLHA DE PERNAMBUCO - Manoel Guimarães)

Fonte:www.blogdomagno.com.br

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