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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O Bajulador!



Figurinha carimbada no âmbito profissional, esse perfil vem ganhando espaço no mundo corporativo. Sempre cheio de segundas intenções e apoiado pelo jargão popular que defende a seguinte ideia, "Quem não bajula, não cresce". O Bajulador, Chumbeta, Baba Ovo e outros tantos nomes que servem de referencia para o tipo em questão, acredita que passando a ser o maior amigo do Chefe, vai tirar algum proveito desta relação. 

Sendo assim vamos conversar e tentar entender os motivos e sinais que um Bajulador Profissional deixa claro em seu dia a dia. O primeiro passo é a Aproximação: Ele tenta de toda maneira se mostrar super útil ao seu chefe, na maioria das vezes essa presteza chega a ser exagerada, do tipo; "Chefe que sua saúde esteja sempre em dia, mas, se acaso espirrar saúde". Ou seja, os cuidados são ostensivos, fora dos padrões normais, tentando demostrar a chefia que se importa mais com ele que os demais colaboradores.

Dando sequência, vem o segundo ato a Entrega: O Bajulador adora dedurar, levantar falso, causar intriga, é um verdadeiro gerador de problemas pessoais! Ele fica na espreita esperando um descuido do colega para logo em seguida apontar o erro do mesmo ao seu superior, agindo assim ele pensa que está queimando o filme do colega e fortalecendo seu relacionamento com o chefe, progredindo profissionalmente.   

Fechando a síndrome do Baba Ovo, vem a terceira etapa. Ele tem certeza que só ele é o Correto: Tipo assim, só ele veste a camisa da empresa, só ele sabe fazer tudo, que os seus resultados são os melhores e que ninguém é capaz de substitui-lo. Ele se acha o centro das atenções! E provavelmente depois de ter paparicado o chefe e queimado o filme da concorrência, neste caso seus colegas de trabalho, agora chegou o momento de reinar absoluto e pousar de bacana para chefia e se fazer de vitima perante os colegas.

Meus caros amigos, detesto este perfil, não gosto de tratamento diferenciado! Mas, confesso que temos a necessidade de encontrar algo de bom e saber lidar com esta questão. Ao meu ver, deixar claro e transparente a sua opinião sobre tal situação, pode ser a solução. Agora, se o seu modelo de gestão é favorável a proliferação dos Bajuladores, paciência e boa sorte, cuidado apenas com o que vem depois. Pois, um bom Bajulador um dia também vai querer ser bajulado.   

Se você se encaixa nesse perfil, digo-lhe que tenha dignidade!

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