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quinta-feira, 8 de março de 2012

Ameaça De Parada Dos Funcionários.


Aconteceu na manhã desta quinta-feira (08) na cede do circulo operário de Gravatá a reunião extraordinária comunicada e promovida pelo SINDSGRA. O sindicado se manifestou contrário ao PCCS (Plano de Cargos e Carreira e Salário) que há dois anos é colocado em discussão e que tem como principal objetivo equiparar e qualificar salários dos servidores municipais. O presidente do SINDSGRA, Severino João, classificou como desrespeitosa a minuta pré-aprovada pelo prefeito Ozano Brito: “Ainda no ano passado foram encerradas as entrevistas com membros da categoria e em seguida aguardamos quatro meses por uma resposta. A assessoria jurídica nos entregou uma cópia da minuta, há principio nós não aceitamos essa falta de respeito documentada”, disse Severino.  A aprovação do PCC é um sonho para os funcionários: “Gravatá não é contemplada com o PCC, então é um sonho dos funcionários de Gravatá um plano de cargos e carreiras”, externa o presidente do sindicato. Ele ainda classifica como uma brincadeira de mal gosto a atitude de apresentar um PCC que ao invés de favorecer, desfavorece todos funcionários: “Você passa quatro meses para ser entregue um documento, e quando entrega, encontra-se uma verdadeira falta de respeito dessa. Uma verdadeira falta de compromisso” finaliza Severino João.

Severino João visa melhorias no PCC apresentado pelo executivo municipal.
O funcionário efetivo municipal, Paulo Fernando, disse que aguardou com muita expectativa a minuta, mas, se decepcionou com a medida pré-aprovada: ”Ficamos atordoados quando recebemos essa herança maldita para daqui a cinco anos e assim desvalorizando o funcionário, prendendo-nos até a próxima administração”, disse Paulinho. Ainda segundo o funcionário, os companheiros tem se mostrado preocupado ao mesmo tempo unido unidos com a causa: “Estamos sindicalizando novos funcionários e eles têm mostrado interesse com nossas causas. Com fé em Deus sairemos vitoriosos”, finaliza.

Funcionário apresenta proposta que já foi apresentada ao prefeito.
Um funcionário revoltado com o descompromisso do prefeito Ozano Brito, externa que para falar com o chefe do executivo é preciso embarcar no Foguete APOLO 11: “Ele falou recentemente numa rádio que o maior compromisso dele era com os professores. Isso é uma provocação com os demais funcionários públicos efetivos! Ele não tem dinheiro para os efetivos não é? Ele tem menos do que um ano para governar a cidade. Ele é um caldo de feijão azedo”, disse o funcionário que preferiu não se identificar.

Fabiano Moura acredita que o prefeito Ozano Brito está sendo cruel com funcionários.
O advogado Dr. Rodrigo do SINDSGRA em entrevista explicou que a minuta pré-aprovada não retrata o que foi combinado com os funcionários em reuniões passadas: “Na analise jurídica foi possível encontrar varias ilegalidades, principalmente com a comissão de avaliação. Este é um documento que não tem valores e isso só vem a prejudicar os trabalhadores municipais”. Para o secretário de informações da CUT estadual, Fabiano Moura, os funcionários planejam realizar parada e manifestação (ato público) caso o prefeito não desperte interesse em revisar os itens inclusos no PCCS: “Os funcionários não estabeleceram até uma data chave para parada, mas, pretendem agendar uma  nova assembleia geral e nela debater a necessidade ou não de realiza um ato público”, disse.
As dúvidas eram freqüente entre os funcionários presentes na reunião extraordinária: “O PCC dos professores contempla a secretárias das escolas municipais, no entanto, as secretárias não deixam de ser assistente administrativo. A minha dúvida é a seguinte: Por que o PCC dos professores não contemplam os demais funcionários?”, interroga a funcionária.

Categoria está unida para a reformulação do PCC apresentado
O funcionário Público, Marcelo Brito, avalia este primeiro encontro: “Esta reunião foi muito proveitosa, os funcionários são comprometidos e unidos com a categoria. O gestor  Ozano Brito tem dado resposta , entretanto, a longo prazo. Desde o começo da gestão, Ozano prometeu aprovar esse PCC. Um dos termos que se torna revoltante é de que o PCC só entrará em vigor daqui a cinco anos. Existem funcionários que já possuem vinte anos de serviço, alguns vão morrer, outros vão se aposentar e nada desse PCC ser aprovado. Um verdadeiro descaso! O prefeito aumenta o salário dos secretários deles, mas, dos funcionários públicos efetivos não!”, exclama revoltado o funcionário.

CUT apoia a reivindicação dos funcionários municipais.
A comissão composta por membros do SINDSGRA marcou uma última tentativa de encontro com o prefeito para a os próximos dias. Caso o prefeito não demostre interesse a categoria pode fazer paradas seguida de atos públicos, inclusive com a participação da CUT estadual.
Reportagem: Clebson Amsterdan
Fonte: Portal GN

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