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quinta-feira, 28 de abril de 2011
Bombeiro visita família de bebê que ajudou a salvar pelo telefone
O sargento Everaldo Sales deu as instruções, por telefone, que ajudaram a salvar a vida do recém-nascido Henrique.
O sargento Everaldo Sales, do Corpo de Bombeiros, que ajudou, por telefone, a salvar um recém-nascido que havia se engasgado após mamar, visitou, nesta quinta-feira (28), a família da criança, que mora na zona rural de Gravatá, no Agreste de Pernambuco.
Emocionados, os parentes do menino Henrique, que tem menos de 30 dias de vida, puderam agradecer ao bombeiro. A mãe do bebê, Regina Nascimento, estava na casa de uma irmã quando viu o filho desacordado. Ela desmaiou na hora.
“A sensação é muito boa, muito feliz, todo mundo ficou feliz. Quero agradecer a ele, porque se não fosse ele, meu filho não estaria aqui. Que Deus abençoe ele e a família dele”, contou Regina, e depois deu um abraço no bombeiro que salvou o pequeno Henrique.
O socorro foi pedido por telefone na última segunda-feira (25) e o sargento passou as orientações de como fazer a criança voltar a respirar. Nesta manhã, Everaldo Sales pegou o menino no braço e, emocionado, falou outra vez da experiência. “Uma criança é mais emocionante, dá até vontade de chorar. É muito novinho para acontecer uma coisa dessas”, disse.
Quem ligou para os bombeiros foi Giovane Gomes, um vizinho da família. Ele contou como procurou manter a calma. “Tinha que ter calma. Só tinha eu de mais calmo. Eu também sou pai, tenho uma menina com quase 9 anos. Agradeceria muito se uma pessoa fizesse isso por mim”, contou.
ENTENDA O CASO
Faz cinco anos que o sargento Everaldo Sales, 48 anos, trabalha no Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods) de Pernambuco. Foi a primeira vez que salvou a vida de um bebê por telefone.
A ligação foi recebida na noite da segunda-feira. Uma pessoa pedia ajuda para socorrer um bebê que estava passando mal. O sargento desconfiou que o recém-nascido estivesse engasgado e inconsciente, e deu instruções sobre o que fazer. “Falei para eles apoiarem a criança, de bruços, no braço esquerdo e, com a mão direita, pressionar as costas dela”, relatou.
Os parentes seguiram as orientações e conseguiram reanimar o bebê, que reagiu com gritos e choros. “Fiquei muito emocionado, tive vontade de chorar. Não é sempre que a gente consegue salvar a vida de uma pessoa”, falou.
Fonte: www.pe360graus.com
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