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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Quem mata mais? Político corrupto ou Bandido?


Esta é uma equação que não parece ser fácil de resolver.

Mas eu acredito firmemente que o desvio de verbas, a apropriação indébita do dinheiro público para uso pessoal, o enriquecimento ilícito com o dinheiro do povo, etc. são, sem sombra de dúvida, um verdadeiro genocídio que deveria ser julgado em tribunais internacionais e sujeitos as penas cabíveis.
E isto se aplicaria a qualquer partido político, no Brasil ou em qualquer País do mundo.

Não existe justificativa suficiente para explicar o uso indevido de dinheiro que deveria ser utilizado em saúde, ensino, infra-estrutura, qualidade de vida e em muitos Países, inclusive o Brasil, o direito básico a “comida”, a nutrição a manutenção da vida.

Um bandido de rua pode disparar sua metralhadora e matar até centenas de pessoas. Um traficante incentivar e desencadear vários assassinos fissurados pela droga. Mas um político corrupto mata milhões, quando deixa faltar, com seu roubo, alimento, medicação, ensino, dignidade e autoestima que levam quantidades incalculáveis de pessoas à morte, ao uso de drogas, e até ao comercio das mesmas. Sem contar com aquele sentimento essencial que é esperança e projeção de futuro.


E se fala que cada povo tem o político que merece. Eu modificaria para que cada povo tem o político que, por ignorância e falta de conhecimento, acaba aceitando e acreditando.

Existe uma equação muito simples que por ser tão simples parece carecer de importância. Se eu tenho uma pessoa com um milhão nas mãos, vou ter o consumo de um quilo de feijão por semana. Se eu tiver um milhão de pessoas com mil na mão, vou ter o consumo de toneladas de feijão e todos vão comer e a economia vai girar.

Mas quem pensa nisto? Quem se preocupa em saber como está o outro? E como é que alguém consegue dormir sabendo que sua boa vida está custando milhões de outras vidas? Só consegue dormir quem se engana pensando que é esperto e que só esta pegando um poucadinho de onde tem tanto. Mas o “tanto” vira muito pouco se distribuído para todos. E se nem for distribuído então, vira nada.


Isto é socialismo, comunismo? Não, é bom senso.
Isto é doutrina desta ou daquela religião? Não, é apenas a capacidade de amar.
Isto é dever? Sim, é uma questão de ética e humanidade.

Mas como resolver esta situação? Sinceramente não sei. Porque quando uma pessoa é boa, generosa, justa e séria, não pode se tornar um líder idealista porque fica só, ou é discriminado ou sabe-se lá o que pode rolar nos bastidores do poder.
E em relação a poder incluo o poder político, informativo, financeiro, religioso e vários outros.

Mas este texto não tem o objetivo de desencantar quem sonha, e sim despertar a reflexão, o questionamento, de coração aberto e sem pré-conceitos, a respeito de como podemos ajudar, o que podemos fazer e que atitudes adotar.

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