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sábado, 15 de outubro de 2011

No dia 11 de Outubro fez 44 anos da morte de Che Guevara.

Personagem marcante da ultima metade do século 20, o revolucionário socialista Che Guevara chega ao novo milênio conquistando mais uma vez a admiração e a simpatia de adolescentes e jovens adultos na Europa e América Latina. Não importa que o socialismo real não tenha dado certo na antiga União Soviética, em Cuba e em nenhum país onde se tentou implantá-lo.

 as quem foi, na realidade, Che Guevara e por que ele se transformou num mito? Ernesto Guevara de La Serna formou-se em Medicina. No início da década de 1950, juntamente com o amigo Alberto Granado, percorreu de moto o continente americano, indo desde seu país natal até Miami, nos Estados Unidos, numa aventura de mais de dez mil quilômetros que iria mudar sua vida.
 Nessa viagem, Guevara teria tomado consciência da miséria em que vivia a maior parte da população dos países da América do Sul e Central e decidiu que deveria lutar pela mudança desse estado de coisas.
 A revolução cubana não tinha um caráter explicitamente socialista em seus primeiros momentos. A tentativa norte-americana de controlar o novo governo de Fidel, porém, levou este último a aproximar-se da União Soviética, no âmbito da Guerra Fria, e a aderir ao marxismo, criando uma vertente latino-americana do stalinismo, ou seja, a ditadura de um partido único sobre a sociedade.

Guevara, por sua vez, não se adaptou à vida burocrática no regime cubano. Acreditava que toda a América Latina precisava ser transformada, através de revoluções sucessivas. Em 1965, deixou Cuba e estabeleceu um foco guerrilheiro na Bolívia, onde acabou cercado pelo exército local. Che foi preso em 8 de outubro de 1967 e executado no dia seguinte.

O fato de ter deixado o poder em Cuba para vir morrer nos confins da selva boliviana, tornou Che um símbolo de determinação e coragem, respeitado até por aqueles que não compartilham das idéias socialistas. Sua imagem passou a representar a rebeldia, o inconformismo e a de liberdade da juventude, independentemente de concepções políticas e ideológicas.

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