Uma discussão interessante que podemos nos propor a realizar em espaços democráticos e de fácil acesso como este, é o que devemos fazer frente a sistemas dito coletivos, corrompidos pelo egocentrismo individual presente em diversas organizações sociais. O termo Democracia e Coletividade são encontrados na grande parte dos discursos atuais, porém isto não vem de hoje, há tempos nota-se presente como ilusão proposta pelas classes dominantes de espírito individualista. A democracia que temos, não é realmente democrática, graças a atitudes autoritárias das elites que dirigem, governam e comandam o povo. Seguindo a cartilha desta catequese atemporal, somos enganados e forçados a acreditar que vivemos a democracia, em especial pelo mísero direito a voto que nos é concedido, pelas opiniões que damos e são descartadas quando não convém.
Entretanto fazemos tudo isso influenciados pela vontade destes que ocupam posições de gerencia, de posse, através dos meios de comunicação, de campanhas de marketing, e até mesmo de promessas e de trocas materiais. Mas será que vivemos em uma democracia real? Ou somos manipulados a escolher o que poucos querem colher? Provavelmente, alguém que se beneficia com este “egosistema” pode ler este curto texto e dizer: ”O que importa é que somos livres, vivemos em um pais democrático”, logicamente tentando defender “o seu”, mas acho que é uma reflexão que atravessa séculos sendo impedida por este ciclo vicioso e que devemos fomentá-la. Deixar de lado esta cadeia de enganador... Se permanecermos estagnados, a democracia vai continuar sendo somente um termo utilizado pelas elites carniceiras de poder a qualquer custo, que usa o povo como massa de manobra a fim de decidir de acordo com seus caprichos e interesses individuais. A história está aí para nos ensinar, foi vontade de quem que Barrabás fosse libertado e Jesus crucificado? Foi voto popular, será que era vontade do povo? Cristo representava ameaça a quem? Quem o queria morto? E a morte de Sócrates por julgamento popular, era interessante para quem calá-lo? Bom, creio que as informações contidas neste texto são suficientes para um bom debate.
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