O Planalto multiplicou liberação de verbas em momentos de tensão com Congresso. Ao mesmo tempo em que enfrentava uma crise com a base e negociava a criação da CPI do Cachoeira, o governo Dilma multiplicou a liberação das verbas de interesse de parlamentares, prefeitos e governadores, informa Gustavo Patu, na Folha de S.Paulo deste domingo. As despesas com as chamadas emendas parlamentares, incluídas por congressistas no Orçamento em favor de suas bases eleitorais, quadruplicaram de fevereiro para março, quando bateram R$ 350 milhões. Em abril, o patamar se repetiu. A aceleração dos gastos não está circunscrita às miudezas da política. Em março, a despesa do Tesouro teve alta de 17% em relação ao mesmo período de 2011. No primeiro bimestre, a taxa foi de 9,5%.
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