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quinta-feira, 4 de agosto de 2011
INTRIGAS NO AMBIENTE DE TRABALHO
Elas estão por toda parte. As intrigas. Pra todo gosto. Às vezes explícitas, outras vezes às escondidas, habitando o ambiente corporativo. É “cobra engolindo cobra”. Nas Instituições públicas ou iniciativa privada, solta pelos corredores, salas, banheiros... Em geral dissimuladas, o que torna perigosíssimo, porque ocorre uma reunião por afinidades e dedicam-se a destilar veneno, rancor, frustração, mágoa e ressentimentos contra quem é considerado “certinho”.
A pessoa que inventa fatos, que cria versões acerca de um acontecimento, distorcendo-o ou mal interpretando, provoca conflitos gerando intrigas. O perigo é quando esta pessoa vive adulando os superiores e sempre visita o Chefe no final do expediente para fazer os “comentários gerais”. O invejoso é malicioso, Inseguro, medroso, covarde, com baixa auto-estima, em geral bajulador e puxa-saco Aí o perigo é grande e é preciso cuidado. A inveja gera a fofoca e esta a intriga. A fofoca decorrente da inveja já abalou mercados, derrubou Chefes, arruinou casamentos, destruiu famílias. O fofoqueiro adora uma panelinha. “Os que se parecem se juntam”, dizem os franceses.
Por conta da intriga, promoções justas deixam de ocorrer, boas idéias são rejeitadas, trabalhos inovadores são desmerecidos, profissionais competentes são despedidos ou ficam esquecidos, só sendo lembrados quando “a coisa aperta” e os medíocres, flagrados em suas mediocridades, não têm mais a quem recorrer. Mentira é a arma dos incompetentes e é muito usada, gerando muitas dificuldades. Falsidade e mentira juntos então, é um mal irreversível: uma doença crônica e degenerativa.
Não só no trabalho, como em todas as relações sociais e pessoais humanas a falsidade é presente. Inveja, ódio e medo de perder posição ou ser superado fazem o ambiente de trabalho ter tanta falsidade e muita gente confunde profissionalismo com falsidade.
O invejado não consegue, às vezes, colocar o seu talento a serviço da organização em razão dos maus fluidos do espaço profissional, incomodado com a influência negativa, não consegue produzir em paz, não se sente bem no trabalho e, conseqüentemente, não produz o que pode com os conhecimentos e capacidades que possui.
O fofoqueiro só fala pelas costas, gera intrigas. É um covarde. Não tem coragem de olhar no olho de quem ofende com suas perversidades. Vive fazendo fofocas, criando embaraços, injuriando e difamando os companheiros de trabalho, quando não inventando mentiras, com o objetivo de aniquilar o “certinho” a qualquer preço, seja por possuir a inteligência que gera idéias brilhantes ou por ser um trabalhador ferrenho, que tira leite de pedra e é gente que faz.
De fato, não é fácil lidar com pessoas em quem não se pode confiar, especialmente quando elas nos magoam o tempo todo. No entanto enfrentar este e outros tipos de pessoas e problemas na vida pessoal e profissional é fato. O ambiente de trabalho, geralmente, é um cenário de competições, com regras mais ou menos claras. Essa competição é da natureza humana e descobrir coisas ruins nas pessoas também não deveria ser surpresa para nós, pois todos temos coisas que aos olhos dos outros podem ser ruins. Então, em nosso mundo de imperfeições e de competição acirrada, torna-se necessário aceitar essa realidade, estabelecer limites do que não suportar e avaliar com bom senso as atitudes a serem tomadas.
"Eu prefiro que não gostem de mim pela honestidade do que gostar pela falsidade".
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Os ataques da inveja são os únicos em que o agressor, se pudesse, preferia fazer o papel da vítima.
ResponderExcluirGeralmente são os bens que provêm do acaso que provocam inveja.
ResponderExcluirAristóteles