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quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Para uma Sereia.
Ancorei no teu porto
Onde as gaivotas se passeavam
Pelas suaves brumas da madrugada
Desejei-te ali
Esperei-te um tempo sem fim
Mas a tua presença foi uma miragem...
Pescador dos meus sonhos
Por ti me perdi
Quando em ti entrei
Pela escotilha do encanto
No meu canto de sereia
Naquela noite fria
Ao luar de Janeiro
Sete luas se passaram
E eu não te esqueci...
Vindo em busca de ti
Para aliviar o meu tormento
E hoje... não te vi...
O cansaço tomou conta de mim
Fiz da rocha a minha cama
E descansei o meu corpo
Moído da viagem
Bebi das tuas palavras
Que trouxe comigo em pensamento
E adormeci...
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