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domingo, 14 de agosto de 2011

Veja a cena que foi ao ar no dia 29 de Julho na novela insensato coração da Rede Globo




No dia 29 Julho a novela insensato coração da Rede Globo, em dado momento fez uma crítica severa as Guardas Municipais e as Policiais Militares.
Uma personagem da novela conhecida por Paula, filha do
poderoso banqueiro Horácio Cortez, durante um mandado de busca e apreensão em sua residência, desacatou um delegado
da Polícia Federal, que cumpria a esse tal mandado. na hora da confusão a mesma disse para o delegado da Polícia Federal o seguinte: porque vocês não vão prender “mendigos” na rua... em vez de me importuná em minha casa.
O que surpreendeu a este blogueiro, foi a resposta do delegado da novela, que disse que “não era guarda municipal ou policial militar” para fazer este tipo de coisa.
O fragmento desta cena novelesca nos permite diagnosticar uma visão que uma parte da sociedade possui com relação as polícias brasileiras.
De fato, as polícias militares e guardas municipais costumam lidar com a parte menos favorecida da sociedade, os descamisados, “mendigos”, como disse a personagem. As instituições policiais fardadas enfrentam o crime das ruas, o tráfico de drogas das periferias, as desordens e conflitos cotidianos.
Muitas vezes, os próprios policiais tornam este tipo de trabalho um fetiche particular, deixando inclusive de lembrar que o crime, qualquer que seja ele, também pode ser cometido pelos abastados. E que a probidade existe em larga escala entre os pobres. Acabamos contribuindo para a classificação de “polícia dos pobres”, e precisamos refletir até que ponto não somos, de fato.
A Polícia Federal e as polícias civis são melhores remuneradas que as PM’s e que as guardas municipais em praticamente todo o Brasil. Principalmente pela proibição de reivindicação, e pelo efetivo maior das militares e das guardas, a idéia de elite policial acaba se confundindo com a idéia de elite financeira. Isto se dá também na esfera tenebrosa da corrupção, onde o policial civil ou federal corrupto tem a oportunidade de achacar criminosos participantes de grandes quadrilhas, enquanto o policial militar corrupto tenta se favorecer circunstancialmente, dum motorista sem habilitação, por exemplo.
É mais ou menos daí que surge a diferenciação entre a polícia dos pobres e a polícia dos ricos, a polícia de farda e a polícia de paletó e gravata. Daí vem o interesse das pessoas perguntarem se a polícia civil ou federal tem mais “moral” que a polícia militar e que as guardas. Lendo “moral” como privilégios, tal como salários dignos e direito a se manifestar, diria que sim, mas se “moral” estiver no sentido ético, diria que lá e cá temos nossos percalços.

Um comentário:

  1. Eu repudio esta colocação infeliz do autor da novela para apenas determinadas classes, mas em contrapartida no pensamento mais amplo é a pura verdade que acontece em todo país, sem exceções, são os políticos, a justiça, e todos òrgãos, seja municipal, estadual ou federal que existem dentro deles pessoas corruptas.
    Este MAL tem que expulso por nós que estamos de dentro destes òrgãos, ora cobrando, denunciando, e participando das ações para que não haja corrupção.
    REAFIRMO! TEM QUE COMEÇAR DE NÓS PARA QUE HAJA AS MUDANÇAS.
    VAMOS FORTALECER ESTA CORRENTE, PARA MUDARMOS ESTA INFELIZ REALIDADE.
    FORÇA!!!!!!!!!!!!!!

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