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sábado, 20 de agosto de 2011

Manifestação pela morte de juíza reúne 100 pessoas em Niterói


RIO - Cerca de 100 pessoas participaram de uma manifestação na Praia de Icaraí, em Niterói, e pediram justiça no caso do assassinato da juíza Patrícia Acioli, de 47 anos, morta em Niterói no dia 11 . Organizada pela ONG Rio de Paz, a manifestação reuniu familiares e amigos da magistrada. Um grupo permaneceu sentado na areia da praia com mordaças pretas. A manifestação também cobrou a investigação de outros casos de homicídio que permanecem impunes.

A resposta para o assassinato da juíza está nos processos que a magistrada tinha acabado de julgar ou ainda julgaria, como titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Essa é a aposta dos investigadores da Divisão de Homicídios (DH), que concentram esforços em três processos contra grupos de extermínio e milícias .

ambém estão na mira dos agentes dez dos 50 PMs processados em casos de autos de resistência (mortes em confrontos com a polícia). Entre os suspeitos, há três cabos da PM que se destacam. Parentes de Patrícia também acreditam que os assassinos sejam do 7º BPM (São Gonçalo) e do 12º BPM (Niterói). Os 21 tiros de pistolas 40 e 45, calibres usados pela polícia, que atingiram a juíza reforçam a tese de crime cometido por PMs - ou seja, as balas teriam sido pagas pelo próprio estado.

Desde junho deste ano, Patrícia decidira ser rigorosa com os autos de resistência dos policiais do batalhão de São Gonçalo. Cerca de 35% dos PMs de lá respondem a processos na 4ª Vara Criminal. O que mais tem autos de resistência é o cabo Hayrton de Mattos Ferreira (14 processos, de 2009 a 2011). Em seguida vêm os cabos Alex Ribeiro Pereira e Flávio Cabral Bastos, o Jacaré, com 13 e oito homicídios, respectivamente. Em boa parte dos processos, os três aparecem como tendo atuado juntos nos confrontos. Alex está preso; Hayrton e Flávio se encontram em liberdade.

Fonte:O GLOBO

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. o assassinato da magistrada não foi só um ataque à dignidade da pessoa humana, foi uma afronta à democracia e ao poder judiciário, acham que calaram o poder judiciário ? pelo contrário ! é nessa hora que a CORTE MÁXIMA juntamente com o executivo e legislativo devem unir forças e colocar esses VAGABUNDOS nos seus devidos lugares !!! é nessa hora que penso ferrenhamente na pena de morte e prisão perpétua, pois, para esse tipo de MARGINAL não há recuperação.

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