Se pensou que o recurso é do próprio partido, errou. A menor parte vem de lá.
Normalmente os partidos arcam com as despesas de candidatos nas grandes capitais. Uma pequena parcela é destinada para as pequenas cidades. Como então explicar os milhares de reais investidos numa cidade pequena como a nossa?
Como explicar que os candidatos a vereadores na cidade, conseguem espalhar centenas de placa em parte do território de Gravatá?
Eles são bonzinhos e arcam com milhares de reais dinheiro do próprio bolso?
Não somos bobos para acreditar nisso.
Um dos esquemas é o do mensalão, repetido nas cidades pequenas. É
aquele no qual empresas vencem licitação e tem de devolver uma taxa para
o contratante do poder público. Esse valor serve para abastecer o caixa
2 das eleições e enriquecer o político. Outro esquema é a empresa
realizar doação a determinados candidatos mas com a certeza de que irá
vencer futuras licitações para reaver o valor investido. Outro esquema
são as notas fiscais frias, que indicam determinado valor, mas apenas
parte é repassado para as empresas.
Ou seja, basicamente, parte
dessas milionárias campanhas são pagas com recursos públicos, dinheiro
de nossos impostos. É claro que há muita campanha, empresas e políticos
honestos e não devemos impedir que haja propaganda eleitoral. É por meio
desse processo que identificamos quem honestamente poderá nos
representar.
Uma boa alternativa para
identificar esses bandidos é comparar o que eles informam nas prestação
de contas para a Justiça Eleitoral e o que realmente vemos nas ruas. Se
houver uma discrepância grande, certamente tem esquema envolvido.
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