A
ministra Eliana Calmon (STJ) afirmou nesta sexta-feira (1º) que a ação
do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se torna “frágil” por conta das
“das próprias vulnerabilidades humanas'' de quem investiga. “A corrosão
das instituições de controle no país, feita por cupins que abalam a sua
estrutura, fragilizando os objetivos aspirados pela população”, disse
Calmon. Para ela, é necessário proteger "a impessoalidade das provas e
afastando quem investiga de pressões".
A
ministra lamentou o curto espaço de tempo que se fica sem escândalos no
país, mas vibrou com a forma como os cidadãos clamam por Justiça. “O
país está no caminho certo e evoluindo para o combate à corrupção,
exigido no mundo globalizado", afirmou. Calmon participou hoje do
Seminário Nacional de Probidade Administrativa, no STJ, onde comemorou
os 20 anos de assinatura da Lei da Probidade Administrativa – que, para
ela, é "um dos instrumentos mais turbinados que se tem atualmente para o
combate à corrupção". (Do site de Cláudio Humberto)
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sábado, 2 de junho de 2012
Cupins da corrupção corroem o País, diz Eliana Calmon
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